quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Política nos quadrinhos - Parte I

O título já deve chamar a atenção, não? Nesta postagem, irei abordar fatos que parecem banais para quaisquer olhos, mas muito provocativos para os mais analistas.
Vamos dar exemplos claros como água: Capitão América, o símbolo da editora Marvel Comics, foi criado com o intuito de restaurar a confiança na vitória dos EUA na 2° Guerra Mundial. O personagem foi criado no ínicio da guerra, e mesmo assim, já combatia nazistas, sempre se saindo vitorioso em suas batalhas. Seu passado já é uma clara menção ao poderio bélico e tecnológico de seu país, um jovem magricela que faria tudo para poder ajudar seu país durante a guerra. Steve Rogers, como é conhecido em seu estado civil, submeteu-se a uma aplicação do soro supersoldado, um soro que segundo os cientistas responsáveis pelo projeto, daria a Steve um corpo forte, sadio em ótimo estado para a batalha.
Assim aconteceu. O corpo de Steve se desenvolveu e assim ele tornou-se o Capitão América, o herói mais amado da história. Apenas neste personagem, podemos ver inúmeras citações a respeito da "superioridade" americana, como na capacidade de criar o soro, as inúmeras vitórias sobre os nazistas, se comparada com a época de sua criação e a clara menção às alianças nazistas, tendo como exemplo a H.I.D.R.A, uma agência criada por um general nazista.

Um filme está sendo produzido sobre o herói, com data de lançamento prevista para 2011.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

120 anos de Chaplin - Parte I

Há 120 anos, em 16 de Abril de 1889, em Londres, nascia a figura mais conhecida do cinema: Charles Chaplin. Você com certeza já deve ter ouvido falar neste ator, produtor, diretor e escritor. Seus nomes podem ser vários: Carlitos, O Vagabundo, Charlot, na França ou por The Tramp, nos Estados Unidos ou em Londres.

Chaplin teve uma infância difícil, seus pais se separam logo após seu nascimento e pouco tempo depois, sua mãe, Hannah, tomada pela loucura, teve de ser internada num asilo. O garoto e seu meio irmão, Sydney, logo após a internação de sua mãe, foram aceitos pela Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Destituídas. Seu pai faleceu devido a problemas com a bebida quando o pequeno Charlie tinha 12 anos.

O pequeno subiu aos palcos pela primeira vez quando tinha apenas 5 anos, quando representou num music-hall, numa ocasião em que sua mãe era vaiada e a platéia começou a jogar no palco objetos, exigindo sua saída. Então, entrou em cena o pequeno Charlie, que cativou a todos por seu tão pequeno e por saber cantar e dançar tão bem. No início de sua carreira, Chaplin teve inúmeros trabalhos como mímico.

120 anos de Chaplin - Parte II

Em 1907, Chaplin se inscreveu como palhaço em Fun Factory, de Fred Kamo. De acordo com registros de imigração, Charlie chegou aos EUA em 2 de Outubro de 1912. Sua atuação nesta comédia-pastelão foi eventualmente vista pelo produtor Mack Sennet, que acabou contratando-o para seu estúdio, o Keystone Film Company. No íncio, Chaplin teve dificuldades de se adaptar ao estilo da Keysotne, mas logo este aflorou e tornou-se a grande estrela da companhia.

Em 1919, criou seu próprio estúdio, a United Artists, com mais três sócios. Apesar de filmes falados tornarem populares no ano de 1927, Chaplin recusou-se a usá-lo até 1930. Apenas em 1940 veio seu primeiro filme totalmente falado: O Grande Ditador, considerado por muitos o grande sucesso de sua carreira.

Chaplin teve ao longo de sua vida 4 esposas e 3 namoradas, somando o total de 7 relações com o sexo oposto. Charlie também teve 8 filhos.

Uma cinebiografia de Chaplin foi feita, estrelando o ator Robert Downey Jr., que concorreu ao oscar em 1992 por melhor ator, perdendo para Robert DeNiro. Segue abaixo o trailer de sua cinebiografia, que de longe eu recomendo, e muito:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Retorno da Beatlemania






E aqui estamos com mais um post no blog "Lights Of a Sin City"! O assunto de hoje é o retorno da Beatlemania, que também pode ser traduzido como o retorno do fanatismo dos anos 70 pela banda The Beatles. Como uma adolescente crítica e muito ambígua, analisando todo o contexto deste retorno inesperado, consegui encontrar uma explicação plausível e óbvia, tão óbvia que pode deixar muita gente irritada: hoje em dia na música, nada se cria, tudo se transforma. Qual o cenário musical hoje em ia? Apenas cantores pop que dizem ser músicos. É deprimente pensar que o bom e velho rock and roll não existe mais. Cadê aqueles fervorosos adolescentes que queriam a todo custo sex, drugs and Rock N' Roll? A ideia de que minha geração irá deixar um legado musical que não ssabe falar outra coisa além de corações partidos, pornografia e conflitos emocionais tira meu sono. A futilidade tomou conta dos jovens atuais, colocando em suas cabeças vácuo, tirando suas personalidades e colocando a regra de que todo mundo deve seguir o que a moda dita e apedrejar os que vão no caminho contrário. Mas, será que é tudo culpa dos jovens, ou também os novos músicas deveriam se reciclar? Uma vez que estamos sendo obrigados a desenterrar bandas que já nem existem mais?
Não quero deixar para meus filhos e meus netos o legado de que todo adolescente deve tentar suicídio ou que ele deve ser fútil e irracional, sem personalidade própria. É tempo de começarmos a nos reinventar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Manifesto das Artes

Não podemos imafginar um mundo sem a arte. Para caracterizar as artes pelos elementos básicos que formatam sua linguagem, foi publicado o Manifesto das Artes, trazendo as artes classificadas da seguinte maneira:

1ª Arte: Música (som)
2ª Arte: Dança (movimento)
3ª Arte: Pintura (cor)
4ª Arte: Escultura (volume)
5ª Arte: Teatro (representação)
6ª Arte: Literatura (palavra)
7ª Arte: Cinema (integra todos os elementos anteriores somados à arte digital)

Artes adicionadas posteriormente ao Manifesto:
8° Arte:  Fotografia (imagem)
9° Arte: Quadrinhos (imagem e palavra)
10ª Arte: Jogos de Computador (interação de todas as artes anteriores somada à arte digital)
11ª Arte: Arte Digital (integra artes gráficas, 2D e 3D)

Com base na citação acima, podemos perceber que a qualquer lugar que olhamos, vemos um exemplo claro de arte ali presente. Falaremos aqui apenas das primeiras sete artes. Ao olhar para um outdoor, vemos a fotografia, ao assistir um filme, vemos o cinema, e assim os exemplos se seguem. A música pode ser considerada a ãncia das artes, não sabe-se ao certo sua data de origem e hoje em dia é praticada por grande parte da população. Com a dança não é muito diferente, mas para que sua expressão torne-se plena, é sempre acompanhada por uma música, conseguindo assim, expressar ao extremo os sentimentos presentes na coreografia. A pintura faz-se presente na história da humanidade desdes os tempos pré-históricos, com os desenhos nas cavernas e até os rabiscos de uma criança. Grandes nomes são consagrados ao falarmos de pintura, tais como Da Vinci, Van Gogh, Monet e o meu preferido, Joseph Mallord Willian Turner. Assim como todas as artes, a pintura pode ser divida em distintos períodos: pintura pré-histórica, pintura da antiguidade ocidental e oriental, pntura da idade média, pintura do renascimento e barroco, pintura moderna e pintura contemporânea.
A escultura seria uma "parente" bem próxima da pintura, afinal, nos quadros vemos que tudo tem três dimensões (altura, largura e volume), a única diferença é que a escultura é modelada e com forma física. O teatro também é uma das mais antigas formas de arte. Podemos notá-lo em ênfase na Grécia Antiga e seu desenvolvimento até os dias de hoje. A literatura teve vários momento ao decorrer da história, e também é caracterizada por gênero, tais como romance, drama, suspense... Ah, o cinema. Som, palavra, movimento, cor e representação. A única diferença entre o cinema e o teatro é que o primeiro, as atuações são registradas em vídeos, podendo ser reproduzidas inúmeras vezes.

E aqui, damos fim a nossa pequena introdução às primeiras sete artes. A seguir, daremos uma introdução mais aprofundada à cada arte